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Tudo que você precisa saber antes de renegociar dívidas
Confira passo a passo da Recovery para que os valores das parcelas para pagamento de pendências financeiras caibam no seu bolso
Antes de renegociar dívidas, é importante estruturar um bom planejamento financeiro para não se comprometer com parcelas que não cabem no seu bolso, evitando assim o acúmulo de novas dívidas. Claudia Andrade, head de Cobrança e Atendimento da Recovery, empresa líder na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, fez um guia com tudo o que você precisa saber antes de negociar suas dívidas.
“Separar um tempo para entender a sua real situação financeira é muito importante, tanto para saber quais dívidas devem ser quitadas primeiro, quanto para entender qual é o valor da parcela que você pode se comprometer a pagar sem se enrolar. Essa organização faz com que você tenha uma visão clara de sua vida financeira, permitindo a definição de planos realistas, com metas possíveis de alcançar”, alerta a especialista.
Passo a passo para se organizar antes da renegociação de dívidas
Está se preparando para fechar um acordo de renegociação de dívidas? Veja abaixo como se organizar, antes de partir para a negociação:
1 - Conheça a sua dívida
Antes de mais nada, você precisa saber quais dívidas possui em aberto em seu CPF. Consulte gratuitamente os sites das instituições de crédito, como Serasa, Boa Vista e SPC, e também dos portais das empresas que atuam com a renegociação de dívidas, como é o caso da Recovery. Com isso, você consegue descobrir todas as pendências financeiras que existem em seu nome, assim como os valores atuais das dívidas. Outra opção para saber mais sobre o valor de uma dívida é entrar em contato com o seu banco ou financeira pelos canais oficiais de atendimento.
2 - Faça um detalhamento da dívida
Agora que você já conhece melhor as dívidas em seu nome, é hora de pôr tudo no papel. Em um bloco, caderno ou planilha, inclua o valor original da dívida, o nome do credor, as parcelas que você já quitou e o valor total que ainda falta pagar. Assim, você consegue ter um panorama de todas as pendências que estão em aberto para priorizar o pagamento.
3 - Entenda o dinheiro que possui para pagar a parcela
Após organizar a sua dívida, é hora de entender como está a sua situação financeira. Para isso, é importante fazer um orçamento bem detalhado. Anote todas as suas entradas e saídas de dinheiro, sem deixar nada para trás. Até mesmo os gastos pequenos e invisíveis, aqueles do dia a dia como lanches, passagens de ônibus, precisam ser considerados. Nada pode ficar de fora! Com tudo listado, faça as contas e veja quanto dinheiro sobra no final do mês para destinar ao pagamento das dívidas.
Imagine, por exemplo, que você tem uma renda mensal de R$ 2.000 e, ao fazer o orçamento, notou que seus gastos mensais são de R$ 1.800. Dos R$ 200 que sobraram, você pode guardar R$ 50 para formar a sua reserva de emergência e usar os R$ 150 restantes para fechar um acordo de renegociação da dívida.
Se você fez o orçamento e viu que a situação financeira está muito apertada, pode ser uma boa considerar fazer renda extra ou, então, cortar alguns gastos. Por outro lado, se você viu que possui um pouco mais de fôlego, mas ainda falta um dinheiro a mais para quitar à vista, considere vender algum bem para se livrar das pendências de uma vez. Muitas vezes, essa pode ser a melhor solução para colocar a vida em ordem.
4 - Tem várias dívidas? É hora de aprender a priorizar!
Se você tem muitas dívidas e está se organizando para renegociar com cada banco, financeira ou empresa credora, a dica é fazer uma lista de prioridades:
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Comece pelas dívidas relacionadas às contas essenciais, como água, luz ou gás, que podem ser cortadas por falta de pagamento. Afinal, esses são serviços que você não pode viver sem.
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Depois, é hora de negociar e pagar aquelas dívidas que têm algum bem como garantia – carro ou imóvel, por exemplo, que podem ser retomados pela instituição financeira.
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Finalmente, é hora de organizar as dívidas de acordo com a taxa de juros cobrada, pagando primeiro aquelas que têm juros mais altos e que, portanto, podem virar uma “bola de neve” – é o caso do rotativo do cartão ou cheque-especial, por exemplo.
Você também pode avaliar se vale a pena fazer uma consolidação de dívidas, unindo todas essas pendências em uma só.
Sobre a Recovery
A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 150 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 35 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base.